segunda-feira, abril 26, 2010
eu amo música. e o meu conselho ao mundo, minha apologia mais me parece um auto-incentivo, coisa que falta em mim, coisa que me devo...porque armamos insídias dentro de nós mesmos pra não enxergar o que é óbvio. e é óbvio: eu amo música e o nosso amor é recíproco.
domingo, abril 25, 2010
Resistência Bruta
...e quando não me resta mais que dizer e ainda insisto, como se disto fosse fácil tirar mais gota, como se por mera resistência pudesse fazer com que os deuses mais milagreiros fossem?
domingo, abril 18, 2010
Manifesto do Livre Arbítrio das Palavras
as palavras têm vida própria. são como um organismo autêntico, auto-voluntário, com atos intramedidos, especulações premeditadas: são entes, elas, livres, com direito de escolha, donde preferem, certos casos, esconder-se e deixar a língua morta: porque mortos são os que a realizam. palavra que é palavra manifesta-se por si só, impõe-se desmedida ao seu falante, não invoca nem que seja um sinônimo: faz prevalecer-se em si e para si. uma palavra dá seu ultimatum, seu xeque-mate, seu contraverso, quando muito pensamos-nas convictas de um ato nosso.
terça-feira, abril 06, 2010
Ausência em mim
que há de errado comigo? há algo: há erro: há comigo. aparentemente, alguma coisa há; uma que sinto. é interno, é inverno dentro de mim. fui-me auto-destituído de palavras...agora não sei dizer e, por isto, sei sentir ausência. dizem que o relativista sofre porque o objeto é inconstante. penso que o pragmatista sofre porque tem demasiadas certezas. eu sofro pela ausência...não de um objeto, mas a ausência em mim, de não saber dizer o que sinto.